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Call Of Duty Modern Warfare 2

Call Of Duty Modern Warfare 2


2008 – “Call of Duty: World at War”: "Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos." (Herodes).


Com a dura missão de superar Modern Warfare, World at War retoma os conflitos da Segunda Guerra Mundial, baseando-se nos conflitos do front russo contra os alemães e das batalhas do Pacífico entre o exército americano e as forças japonesas.
Lançado para PC, PlayStation 3 e XBox 360, o game mantém sua interface, com a presença do radar, dos indicadores de danos (e seu sistema de recuperação de energia), indicadores de granadas, a possibilidade de se ajoelhar e deitar, para melhor precisão dos disparos e se ocultar/proteger dos inimigos e a presença de outros personagens durante as missões.
O destaque do game é a inserção do lança-chamas, possibilitando eliminar a oposição inimiga que possa estar entrincheirada (como ocorria nos fronts nipônicos). Esta arma também mostrava o sistema de física do game, aprimorado, com folhagens com dinâmica própria e as chamas que consomem a vegetação gradativamente (similar ao visto no game Far Cry 2).
Outro destaque do game é a exibição da guerra de forma mais brutal (o game recepciona o jogador com um aliado sendo executado por um soldado japonês, após ter o olho queimado por um cigarro por um oficial nipônico). Desmembramentos feitos por armas de alto poder de fogo ou soldados mutilados agonizando após serem atingidos por um bombardeio são cenas comuns no game.
O game narra a invasão russa do Exército Vermelho rumo a Berlim, começando em Stalingrado (Batalha de Stalingrado), até a queda do Reichstag (Batalha de Seelow Heighs e a Batalha de Berlim), assim como no primeiro Call of Duty.
Já no front americano, o jogador passa pela invasão do exército americano no território japonês, começando pelo resgate de aliados da Ilha Makin (hoje Ilha Butaritari), em referencia ao episódio da Invasão das Ilhas Makin, onde o exército americano destruiu instalações nipônicas e resgatou reféns, além de roubar informações dos japoneses e desviar a sua atenção, permitindo que os aliados tivessem uma brecha para enviar reforços para Tulagi e Guadalcanal.
Ainda no front americano, o jogador também participa da Batalha de Okinawa, culminando na tomada do Castelo Shuri. No game, a tomada do castelo se dá com uma série de bombardeios sobre o mesmo, com o jogador muito próximo de tudo. Na história, o mesmo ocorreu: O exército americano cercou o castelo e iniciou uma série de bombardeios. Entretanto, na história, diferente do game, muitos soldados americanos foram mortos pelas bombas que caiam (o chamado “Fogo Amigo” – “Friendly Fire”).
O modo multiplayer manteve as inovações de Modern Warfare, com os “Perks” e “Kills Streaks”. Entretanto, a inclusão de um modo cooperativo e a inserção de uma fase bônus de sobrevivência contra constantes ondas de ataques de zumbis nazistas (exatamente: Zumbis) deram fôlego novo aos modos secundários do game.
Diferente do Modern Warfare, World at War foi produzido pela Treyarch, o que não significa uma mudança brusca no game, para mais ou para menos.
A crítica recebeu bem o game, mas muitos apontaram que World at War não conseguiu superar sem antecessor, além das missões dos games estarem longe uma das outras na ordem cronológica dos acontecimentos. Segundo a IGN, a área ande “World at War brilha” é no multiplayer, e não em seu single player, dando ao game a nota 9,2 de 10 (tanto para PC quanto para PlayStation 3 e XBox 360). Já a GameSpot afirma que o game possui “configurações familiares, mecânicas familiares e armas familiares”, referindo-se a pouca evolução da franquia neste episódio, conferindo ao game a nota 8,5 de 10 (também tanto para PC quanto para PlayStation 3 e XBox 360).
De modo geral, World at War é um grande game, mas fica renegado à sombra de seu antecessor.